segunda-feira, 28 de junho de 2010

Blog Mãos de Maria



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terça-feira, 22 de junho de 2010

Venda indiscriminada de ração humana põe saúde em risco


Conhecida como a moda nutricional do momento, a ração humana é um complemento alimentar rico em fibras como linhaça, trigo, aveia e soja. O composto promete emagrecimento rápido, diminuição de colesterol, regulação intestinal e proteção a doenças. Além disso, é rico em zinco, selênio, vitaminas e promove sensação de saciedade. O boom da ração humana é resultado de um grande número de pessoas que estão à procura de alternativas fáceis para emagrecer. Quando se trata de uma mistura que, aparentemente vai ter resultado imediato, a procura é intensa. Apesar dos inúmeros benefícios prometidos, o complemento deve ser ingerido com cautela.
A nutricionista Beatriz Silva Madureira afirma que a ração humana surgiu para complementar uma alimentação deficiente suprindo a falta de nutrientes e vitaminas essenciais para o organismo “os benefícios do produto são os mesmos de uma pessoa que tem uma alimentação rica e diversificada: regulação intestinal, sensação de saciedade, controle do colesterol LDL (colesterol ruim) e outros benefícios que as fibras, as vitaminas e os minerais trazem para o organismo.”

Beatriz acredita que a mídia é a grande culpada pelo excesso no consumo do produto, já que evidencia os benefícios, deixando de lado o conjunto de atitudes que a pessoa deve ter para chegar ao resultado desejado.

Ela acredita que devido às inúmeras promessas de saúde e emagrecimento há um excesso no consumo diário das fibras. Recebendo uma grande quantidade da mistura o organismo pode ficar sensível e responder com aumento de peso e constipação intestinal “como o consumo deve ser individualizado não tem como padronizar a quantidade diária da ração, mas o que geralmente se recomenda é de uma a três colheres de sopa por dia para indivíduos saudáveis e que já são acostumados a seguir uma alimentação equilibrada”.

A nutricionista alerta que crianças, idosos, lactantes, diabéticos, hipertensos, pessoas portadoras de doença celíaca, ou seja, intolerantes a glutén, psoríase e artrite reumatoide não podem consumir o produto sem orientação médica, pois podem piorar por causa da mistura “os grupos citados podem consumir o produto, mas sempre com orientação de um especialista que irá retirar da composição os ingredientes agravantes”.

A ingestão inadequada do produto pode resultar em efeitos contrários como, por exemplo, o desenvolvimento de alergias digestivas. A especialista afirma que se o produto for consumido por um paciente portador de doença celíaca poderá desenvolver uma grave inflamação intestinal. No caso de diabéticos haverá aumento da glicemia e o hipertenso terá sua pressão arterial alterada.

Beatriz não recomenda o consumo do produto industrializado e defende a importância de uma mistura especializada para cada pessoa, assim o consumo diário do produto responderá ao esperado pelo paciente. Ela comenta que quando um paciente pede o complemento alimentar, ela analisa a individualidade bioquímica da pessoa, restrições dietéticas, faixa etária e objetivo do consumo “eu não posso receitar pó de guaraná para um hipertenso, que é um dos ingredientes da ração, pois apresenta substâncias estimulantes. Não posso receitar a um diabético o consumo de açúcar mascavo ou o cacau, por exemplo.” Além disso, as fibras podem causar diarréia e inflamação em pacientes com doenças intestinais e a ingestão de levedo de cerveja, rico em vitaminas do complexo B, pode aumentar o apetite.

Marcela Pereira consome a mistura a seis meses no lugar do café da manhã “estou mais disposta e não preciso mais tomar iogurtes que regulam o intestino. A ração humana já tem tudo o que eu preciso para ir ao banheiro regularmente e de quebra, emagrece.” Beatriz não defende a substituição de refeições pelo complemento alimentar, pois algumas substâncias podem inibir a absorção de alguns nutrientes importantes como o ferro e o cálcio que geralmente são ofertados nas principais refeições.

A nutricionista afirma que para obter resultado na ingestão da ração humana é necessário um conjunto de atitudes como alimentação equilibrada e individualizada, prática de exercícios físicos por um longo período de tempo “não é mágica e sim disciplina”, conclui.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

FORUMDOC.MG - Participem!

 
PROGRAMAÇÃO
08 de junho – terça-feira
Sessão de abertura

19h
Corumbiara

09 de junho – quarta-feira

Cinema Internacional
10h
O retorno do aventureiro
Direção: Moustapha Alassane

Os cowboys são negros
Direção: Serge-Henri Moati

Cinema Brasileiro
18h
A arquitetura do corpo
Direção: Marcos Pimentel

Confessionário
Direção: Leonardo Sette

Tatakox
Direção: Comunidade Maxakali Aldeia Nova do Pradinho
20h
Um lugar ao sol
Direção: Gabriel Mascaro


10 de junho – quinta-feira

Cinema Internacional
10h
La asamblea
Direção: Gabriel Mascaro

18h
Bab sebta
Direção: Frederico Lobo e Pedro Pinho
20h

Sustentabilidade fixa marca positiva em empresas

A constante inserção de propagandas de empresas politicamente sustentáveis não se trata de mais um modismo passageiro, mas sim de uma tendência de mercado. Algumas empresas através de campanhas publicitárias se baseiam na sustentabilidade para atrair mais consumidores. Muitas vezes, o marketing sustentável serve somente como vantagem para agregar valor à empresa, deixando de ser realmente executado.
Para se intitular sustentável a empresa deve possuir uma gestão de dentro para fora. É nítida a preocupação das mais diversas empresas em usar esse meio para conduzir mensagens construtoras de valores e que contribuam para a formação dos consumidores. Além de cuidar do meio ambiente, agregar valores, lucrar com seus serviços e produtos, a publicidade de uma empresa apoiada na preocupação com o planeta tende a imprimir uma imagem positiva na sociedade.
Maria Lúcia Cavalcanti gerente de uma rede de supermercados adota uma política sustentável na empresa. A rede incentiva através de cartazes o uso de sacolas de pano no lugar das tradicionais sacolas plásticas. Cavalcanti oferece também outra opção para os consumidores tradicionalistas que não abrem mão das sacolinhas. O supermercado inova desde o ano passado e produz sacolas oxi-biodegradáveis, que se decompõem mais rápido do que as sacolas de plástico comum.
Quando o assunto são as empresas que usam a sustentabilidade como marketing ela afirma que é necessário possuir políticas e programas responsáveis “todas as ações devem estar baseadas em uma estratégia transparente. Dessa forma, a imagem da marca concordará com a real experiência da empresa”.
Ela afirma que o foco atual das empresas não é só conquistar os clientes e consumidores, mas também ter e oferecer uma política sustentável verdadeira “o consumidor não é bobo e sabe separar as empresas que são verdadeiras daquelas que usam a sustentabilidade como puro marketing”.
 
O publicitário Daniel de Oliveira, afirma que hoje as empresas têm um novo desafio que vai além de anunciar seus produtos e serviços “as empresas precisam desenvolver políticas ambientais que vão além da publicidade, afinal, o consumidor é um alvo cada vez mais difícil de ser seduzido, pois está mais crítico e informado, por isso, não é tão fácil convencê-lo”.
Oliveira defende que a publicidade é uma ferramenta para conquistar e fidelizar o cliente, mas se for usada de maneira errada acaba por sujar o nome da empresa.

Ele acredita que o consumidor merece ser respeitado e receber a informação correta “só assim o consumidor vai ser educado de modo sustentável. Esse boom verde não é passageiro e vai trazer muitas mudanças na sociedade, pois exige uma nova postura. E a empresa que tentar enganar o cliente pode dar um tiro no próprio pé”.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Itajubá Rugby quer popularizar o esporte


Poucos sabem, mas ha um ano e meio, Minas Gerais conta com mais um incentivo ao esporte regional: a seleção de rugby de Itajubá.


O rugby é um esporte de conquista de território e de contato entre os jogadores, muito parecido com o futebol americano, praticado em campos semelhante aos de futebol. Existem dois tipos de partidas. A sevens que são sete jogadores em cada time e dois tempos de sete minutos. E o tradicional, com 15 jogadores em cada time com dois tempos de 40 minutos. As equipes são formadas por jogadores com posições, funções e características físicas diferentes, com o objetivo de marcar pontos, chamados de try. Os jogadores são classificados de acordo com seu físico: os forwards são geralmente mais pesados e fortes e os backs são mais leves e velozes.

O esporte não exige força nem estrutura física, mas conta com a agilidade no passe da bola, característica fundamental do jogador. O atleta corre e dribla segurando a bola em suas mãos, podendo chutá-la para frente, mas quando quiser passar a bola a um companheiro, este deve estar para trás de seu corpo durante o ataque.

O jogador habilidoso que sabe dominar e controlar o passe da bola é sempre destaque do time, pois a velocidade e precisão dos passes são um dos principais determinantes do ritmo e da tática do jogo.

O Itajubá Rugby nasceu da iniciativa de cinco pessoas de difundir e popularizar o esporte e assim começaram os treinos. “Durante um ano nós treinamos com poucas pessoas, mas agora, nós estamos ganhando reconhecimento e temos um time com 20 pessoas.” Conta Osmar Coelho Faria, 23, capitão do time.

A seleção não conta com um treinador fixo, mas recebe auxílio, base e instrução do pró-reitor de pós-graduação da UNIFEI, Renato Lima que conheceu o esporte na Europa e incentiva os alunos da instituição a pratica. Os treinos são realizados todas as quartas e sábados com preparação física individual e repasse de conceitos e regras realizados por Faria. “Eu compro livros e assisto vídeos na internet pra tentar formar os jogadores e trazer sempre um conhecimento novo para treino estudando fundamento por fundamento do esporte.”

O rugby é o segundo esporte coletivo mais praticado no mundo. É o terceiro evento esportivo mais visto, perdendo somente para Copa e para as Olimpíadas.

Faria lamenta que o esporte não seja muito conhecido no Brasil. Ele acredita que as pessoas não se interessam muito, pois acreditam que seja um esporte violento. “As pessoas acham que tem que ser forte e violento para jogar, por isso é difícil achar quem se interesse pelo esporte.” Para Faria, esse preconceito formado no Brasil é culpa da mídia que só reproduz imagens agressivas e violentas do esporte. “Em um ano e meio eu nunca me machuquei sério.” defende Faria.

No futebol é preciso ser habilidoso e ter o domínio das técnicas, já no rugby é necessário ter vontade de ganhar e ter força em lutar pela posse da bola. Nesse esporte o desejo de vitória é mais evidente do que a habilidade. “Nenhum esporte tem o espírito de equipe que o rugby tem. No futebol muitas pessoas falam mal do juiz e brigam com ele. No rugby só o capitão do time responde pela equipe e há muito respeito.”

O Itajubá Rugby já participou duas vezes do TUSCA – Torneio da Universidade de São Carlos, que ocorre todo ano em setembro. A seleção de Itajubá disputou com atletas da UNICAMP, da USP e da UFSCAR. Faria conta que o nível dos jogadores que a seleção de rugby de Itajubá enfrentou é muito maior do que o deles. “O que me motiva é que essas seleções começaram como a gente, por isso não desistimos e participamos dos campeonatos. As pessoas têm visto nossa evolução e nós vamos melhorar muito ainda.”

No mês de junho a seleção de rugby de Itajubá participará, na cidade, de um campeonato contra a UFFRJ a UFF. “Nós estamos esperando esse campeonato pra mostrar o que é o esporte e desmistificar a visão violenta do jogo, tirando a impressão negativa e popularizando o esporte.”